Translate

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Avaliação de Empresas e Decisão de Investimentos


Os modelos para investimentos e mensuração do valor da empresa levam em consideração diversos fatores, que servem para verificar sua viabilidade antes da implantação.

Valor Presente Líquido (VPL): compreende o valor do investimento, bem como o valor e a quantidade de fluxos de caixa futuros e a taxa de retorno esperada pelo investidor.


Fluxo dos fluxos futuros: pode ser desenvolvido especificamente pela visão do acionista ou da empresa.


Acionista:


Fluxo de Caixa do Acionista
Receitas
(-) Despesas Operacionais
= Lucro antes do Pagamento de Juros, Impostos, Amortização e Depreciação (EBITDA)
(-) Depreciação e Amortização
= Lucro antes do Pagamento de Juros, Impostos (EBIT)
(-) Despesa de Juros
= Lucro antes dos Impostos (EBIT)
(-) Impostos
= Lucro Líquido
(+) Depreciação e Amortização
= Fluxo de Caixa Proveniente das Operações
(-) Desembolsos de Capital
(-) Variações no Capital de Giro
(-) Pagamento do Principal das Dívidas com Terceiros
(+) Entradas decorrentes de novas Dívidas

= Fluxo de Caixa para o Acionista


Empresa:

Fluxo de Caixa da Empresa
Receitas
(-) Despesas Operacionais
= Lucro antes do Pagamento de Juros, Impostos, Amortização e Depreciação (EBITDA)
(-) Depreciação e Amortização
= Lucro antes do Pagamento de Juros, Impostos (EBIT)
(-) Impostos sobre o Lucro
= Lucro Líquido
(+) Depreciação e Amortização
= Fluxo de Caixa Proveniente das Operações
(-) Desembolsos de Capital
(-) Variações no Capital de Giro
= Fluxo de Caixa para a Empresa


O VALOR DA EMPRESA:

Passo a passo:
1)Determinar as principais premissas decorrentes dos cenários assumidos para a obtenção dos fluxos de caixa futuros;
2)Desenvolvimento da Demonstração de Resultados;
3)Inclusão das Receitas Financeiras geradas pelo próprio caixa;
4)Projeção do Balanço Patrimonial;
5)Elaboração do Fluxo de Caixa e de Fluxos de Caixa descontados;

domingo, 22 de novembro de 2015

Política de Redução de Custos

A criação de  valor para os acionistas vem da seguinte fórmula:

LUCRO = VENDAS (-) CUSTOS

Diante disso, podemos concluir que a maximização do lucro ou vem do aumento no valor das vendas ou na redução do valor dos custos.
A variável "vendas" não depende só dos processos internos da empresa, deve-se levar em conta o ambiente externo, portanto esta variável é caracterizada por ser de menor domínio por parte da empresa, exceto em casos de produtos raros, mercados monopolísticos e demandas maiores que a possibilidade de produção. Já que vendas é uma variável de difícil controle por parte da empresa, para maximização do lucro, as empresas tendem a trabalhar os custos visto ser uma variável mais maleáveis por depender predominantemente do ambiente interno.
Para o processo de redução de custos ser efetivo, a emprese deve buscar o maior controle dos processos internos possível, visando reduzir as  imperfeições dos processos que possam a levar desperdícios na formação dos produtos ou serviços.

Como aplicar a política de redução de custos?

Padoveze (2012) fala que para a redução ser eficaz ela precisa ser de caráter permanente e geral. Neste contexto a controladoria deve atuar trazendo uma política de redução de custos por meio de uma ação definitiva e que abranja toda a empresa. Portanto, a redução de custos não deve visar a redução de uma apenas despesa ou área especifica. Assim as principais características da redução de custos são:
  • Ser ampla, genérica e abranger toda a empresa;
  • Ser integrada, ou seja, considerar todo o processo sistêmico da empresa (desde da entrada dos insumos até a saída dos produtos/serviços);
  • Ser contínua;
  • Ter o comprometimento de todos os gestores com a criação de valor aos acionistas;
  • Acompanhar todos os processos da empresa.


Para que a PRC (Política de Redução de Custos) seja eficaz ela deve estar alinhada aos processos de gestão da empresa, desde aos níveis operacionais até os estratégicos. As diretrizes da PRC deve ser colocadas em práticas de modo sistêmico, considerando todas as partes do processo produtivo da empresa, caso contrário não adianta reduzir os custos de um processo caso a próxima etapa não manter e também fazer as devidas reduções.

Redução Estratégica de Custos

Só é possível uma redução de custos eficaz e duradoura e que ainda, não afete a estrutura empresarial, caso considere a macrovisão das seguintes óticas:
  1. Ótica de produção de valor;
  2. Ótica dos processos internos;
  3. Ótica dos recursos;
  4. Ótica do financiamento
Dentro dessas quatro óticas define-se os processos que podem ou não serem eliminados.

A redução de custos é um conjunto de ações coordenadas com o objetivo de reduzir permanentemente os custos e despesas para aumentar o valor da empresa para donos e acionistas!!! 

 Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 30. 






segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Avaliação Global do Resultado e Desempenho e Análise da Geração de Lucros


A avaliação da empresa tem por finalidade analisar o resultado e desempenho da empresa, detectar os pontos fortes e fracos do processo operacional e financeiro da companhia, com o objetivo de propor alternativas de curso futuro a serem tomadas e seguidas pelos gestores da empresa.




Através de cálculos matemáticos o balanço patrimonial (fotografia da empresa) e a Demonstração do Resultado do Exercício podem ser traduzidos em indicadores que evidenciam as principais características e a inter-relação dos mesmos.
As principais técnicas para a análise de balanço são:
  •        Análise vertical: tem o objetivo demonstrar a participação de cada  conta em relação ao total do Ativo ou Passivo.
  •  Análise horizontal: é a análise do crescimento da empresa ao longo dos anos. Nesta análise as contas de um ano x são comparadas com as do ano anterior.
  •  Indicadores econômicos financeiros: Servem para complementar as análises vertical e horizontal e tem o objetivo de facilitar o entendimento sobre a situação da empresa apresentada nos demonstrativos. Alguns exemplos: rentabilidade, liquidez, endividamento, capital de giro, prazos médios de recebimentos e pagamentos;
  •  Avaliação final: Consiste num relatório objetivo com as conclusões obtidas na análise e com cursos futuros de ação.

Além disso é importante fazer outras análises paralelas e que caracterizem a variação das Receitas e Custos, dados importantes para a elaboração de um orçamento, a política de dividendos a ser utilizada pela empresa, a manutenção do capital, entre outros indicadores.

Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 31.

O link abaixo mostra uma reportagem do Infomoney com os indicadores mais utilizados pelos analistas:


Projeção dos Demonstrativos Contábeis

A projeção dos Demonstrativos Contábeis é a conclusão do processo orçamentário, em que todas as peças orçamentária são reunidas dentro de um formato dos demonstrativos contábeis básicos. 
A projeção dos demonstrativos contábeis, encerrando o processo orçamentário anual, permite à alta administração da empresa fazer as análises financeiras e de retorno de investimento que justificarão ou não todo o plano orçamentário.



Demonstrativos contábeis a serem projetados:
  • Demonstração dos Resultados;
  • Balanço Patrimonial;
  • Fluxo de Caixa;
  • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Além disso, dentro das projeções contábeis, incorpora-se os dados adicionais faltantes, que não foram contemplados em nenhuma das peças orçamentárias anteriormente elaboradas:
  • Previsão de Equivalência Patrimonial;
  • Receitas Financeiras dos Excedentes de Caixa/Aplicações Financeiras;
  • Resultados não operacionais;
  • Impostos sobre o Lucro;
  • Distribuição de Resultados;
  • Saldo de Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras;
  • Saldo de Impostos a Recuperar;
  • Saldo de Impostos a Recolher sobre Lucros;
  • Outras Contas a Receber ou a Realizar não objeto de orçamentos anteriores;
  • Dividendos ou Lucros a Pagar;
  • Reservas e Lucros Retidos.

A Projeção dos Demonstrativos Contábeis fundamenta-se:
  • Dado 01: Balanço Patrimonial inicial;
  • Dado 02: Demonstração de Resultados do período orçamentado;
  • Dado 03: Balanço Patrimonial final;
  • Dado 04: Efeito no Fluxo de Caixa. 

Simulação no Planejamento Financeiro

A utilização do instrumental de simulação é altamente recomendada para o processo de projeção dos Demonstrativos Contábeis, dada a enorme possibilidade de estruturação de um modelo matemático. Além de ser relativamente fácil de construir, o modelo permitirá ao mesmo tempo grande abrangência e complexidade, bem como a possibilidade de incorporação de condições probabilísticas e aleatórias.
A recomendação da utilização da simulação está em que a conclusão do processo orçamentário é feita após a adoção de um único cenário e um único conjunto de premissas. Como no Planejamento Estratégico a empresa sempre desenvolve pelo menos mais dois outros cenário, pessimista e otimista, a simulação poderá trabalhar com esses cenários alternativos, expandindo até em mais cenários, com inclusão de probabilidades, etc.


Fonte: PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Capítulo 20.

domingo, 18 de outubro de 2015

Orçamento de Investimentos e Financiamentos



No Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados existem os itens considerados Não Operacionais. É em alguns desses itens que o Orçamento de Investimentos e Financiamentos foca, com o objetivo de orçar os gastos previstos com os investimentos que serão feitos como Ativo Imobilizado e também, do que será necessário para arrecadar valores para essas aquisições, ou seja, financiamentos.

Quanto ao Orçamento de Investimentos podemos dizer que devem ser observados no longo prazo, além do curto prazo, pois parte de investimentos que serão feitos no ano seguinte decorre dos planos operacionais que têm origem no Planejamento Estratégico.
Como exemplo temos: linha de produtos nova, novos centros de distribuição de produtos, entre outros.

Já quanto ao Orçamento de Financiamentos podemos dizer que é relacionado à obtenção de fundos para os investimentos citados anteriormente. Deve-se considerar os fundos que serão necessários, a manutenção dos mesmos e os pagamentos que serão feitos.
Como exemplo temos: necessidade de capital de giro, instalação de centros de distribuição de produtos, sistemas operacionais novos.

Fonte: Padoveze, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação - 2ª edição. São Paulo, 2009.

Notícia relacionada ao orçamento de investimentos e financiamentos: 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2015/10/governo-dara-tesourada-no-orcamento-de-programas-sociais-4880462.html

Curiosidade
A seguir, a imagem do que o Governo demonstra de seus recursos:

Fonte: http://www12.senado.gov.br/orcamento/documentos/loa/2014/elaboracao/autografos-e-leis/autografo/volume-i-texto-do-projeto-de-lei-quadros-orcamentarios-consolidados-detalhamento-da-receita-e-legislacao-da-receita-e-da-despesa/texto-do-projeto-de-lei-orcamentaria/anexo-iii-fontes-de-financiamento-do-orcamento-de-investimentos

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TCU rejeita contas da presidente

Neste ano, as contas do governo foram rejeitadas porque, segundo o TCU, o Planalto cometeu uma série de irregularidades no orçamento de 2014. Entre elas, as chamadas “pedaladas fiscais”, um dos principais alvos do tribunal. A decisão agora está nas mãos do Congresso – e uma rejeição lá pode ser usada pela oposição para fundamentar um pedido de impeachment da presidente [...]




A matéria completa você encontra aqui:


HTTP://noticias.terra.com.br/o-que-aconteceu-na-ultima-vez-que-o-tcu-rejeitou-contas-de-um-presidente,781f85901ccad7c1a0efed52ad8761d10dyqdf95.html

domingo, 4 de outubro de 2015

Controle orçamentário em nível NACIONAL - notícias

-Estamos diante do maior déficit orçamentário de todos os tempos. Essa crise é rescaldo de um Plano Real Incompleto, que foi monetário, mas nunca chegou a ser fiscal. Foi gerada pelo modelo de expansão continuada do gasto público. Todos estes 20 anos de construção penosa da estabilização da moeda estão em risco gravíssimo tendo em vista estes R$ 530 bilhões em encargos anuais sobre o endividamento público – advertiu Rabello, doutor em economia pela Universidade de Chicago (EUA).



A reportagem completa, você encontra aqui:


fonte: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/29/movimento-brasil-eficiente-defende-controle-orcamentario-e-simplificacao-tributaria